domingo, 6 de novembro de 2011

CHANCELER AIRTON QUEIROZ RECEBE O TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA PELA UNIVERSIDADE DE HAVRE NA FRANÇA

Unifor ensinando e aprendendo na França



"Monsieur Airton José Vidal Queiroz , Maître en Sciences économiques, est le Président de la fondation Edson Queiroz de l’Université de Fortaleza – UNIFOR, Brésil, depuis 1973. Il a créé l’Espace culturel de l’UNIFOR où sont organisées des expositions internationales, dont l’accès est gratuit. Sous son impulsion, de nombreux projets dans le secteur de la Responsabilité Sociale ont permis à l’UNIFOR d’être reconnue, à travers plusieurs prix et mentions d’honneur nationales, comme une institution socialement responsable au Brésil. Ce travail a été présenté à l’université du Havre lors de l’Assemblée du Groupe de Santander. La Fondation a soutenu financièrement plusieurs manifestations académiques en collaboration avec l’université du Havre : présentation d’ouvrages, colloques « Acteurs du Développement économique, social et culturel au XXIème siècle » et « Démocratie participative » ainsi que le colloque REAL qui sera organisé par l’IUT du Havre à Fortaleza en 2012. Monsieur Queiroz souhaite aller plus loin dans l’internationalisation de l’UNIFOR, à travers la recherche scientifique et la mobilité (plus de 20 enseignants et 30 étudiants de plusieurs UFR depuis 2009)."


"Os integrantes do Centro de Ciência Jurídicas e o Programa de Pós-Graduação em Direito, da Unifor, representados na Universidade de Havre, França, pela Profa. Leda Guillemette Rouquayrol, não comemoram apenas o êxito do programa de intercâmbio entre alunos e professores, da universidade francesa com a nossa, cearense, mas uma nova e importante conquista. Clique aqui e assita o vídeo.



Dia 9 de novembro, às 17h:30min, acontece na Universidade de Havre a entrega do Título de Doutor Honoris Causa para o chanceler Airton José Vidal de Queiroz.

O ritmo de realizações e benefícios da Unifor, são 25 mil alunos distribuídos em 31 cursos de graduação, mais cinco cursos de mestrado e cinco de doutorado, além de uma ampla política de incentivo à pesquisa, à arte e ao esporte, mais os projetos de responsabilidade social, se constituem instrumentos de projeção da Unifor, de sua valiosa contribuição à história da universidade brasileira e até internacional.

Esse diploma exalta também a cearensidade. Chanceler Airton Queiroz é o primeiro a alcançar a honraria." (Fonte: Lêda Maria - Diário do Nordeste).

O evento está dentro da programação do ano internacional da América Latina na França. A indicação foi feita por Camille Galap, reitora da Universidade do Havre e constitui o coroamento de um intercâmbio frutífero já consbustanciado em várias ações dentre as quais a exposição BRASSAI e o lançamento do livro "RELAÇÕES FRANCO Brasileiras: parceria necessária", organizado pelo vice-reitor de Extensão, da Unifor, e pelas professoras Gina Marcílio Pompeu e Leda Rouquayrol Guillemette, lançado em concorrida noite cultural, no cenário da Biblioteca da Unifor. Para o Prof. Randal Pompeu "a parceria entre as Universidades de Fortaleza e a Université du Havre promove a integração entre ensino, pesquisa e extensão, propiciando o intercambio acadêmico de alunos, professores e administradores". Fortalecendo a relevância das relações com os dois países, Randal garantiu: "estamos construindo pontes, fortalecendo as relações entre o Brasil e a França por meio do conhecimento acadêmico e transpondo fronteiras, através da educação e da cultura".

TODOS QUE INTEGRAM A UNIFOR COMPARTILHAM DA ALEGRIA DO RECEBIMENTO DESTA HONRARIA, ESTREITANDO AINDA MAIS OS LAÇOS ENTRE BRASIL /FRANÇA.
« Adieu, dit le renard. Voici mon secret. Il est très simple :On ne voit bien qu’avec le coeur, l’essentiel est invisible pour les yeux. »Antoine de Saint Exupéry



Um dos fotógrafos mais célebres de seu tempo, Brassaï registrou Paris de forma irreverente. A noite parisiense exerceu um enorme fascínio sobre ele, que não cansou de fotografá-la. Uma amostra desses registros - 98 fotografias em branco e preto - estiveram em Fortaleza. É a exposição Brassaï,que esteve em cartaz no Espaço Cultural Unifor de no primeiro semestre de 2011.

Artista de origem húngara, Brassaï adotou Paris após a Primeira Guerra Mundial e se transformou em um de seus fotógrafos mais consagrados. Ele, cujo nome de batismo é Gyula Halász, foi membro da elite cultural de Paris, estando Miller, Picasso, Sartre, Camus e Cocteau, entre seus amigos. Histórico

Nascido como Julius Halasz em 1899, em Brasso, na Transilvânia (parte da Romênia que estava sob o domínio austro-húngaro), Brassaï, pseudônimo que utilizava como estandarte, sonhava com a França, por seu idioma e pela cultura que seu pai, professor de francês na universidade, relatava.

Conheceu Paris quando tinha 4 anos e prometeu voltar para lá para estudar, mas a chegada da primeira Guerra Mundial interrompe o seu sonho. Após servir no exército austro-húngaro, ele, como todos os cidadãos de países inimigos, foram proibidos de morar na França. Em 1921, vai para Budapeste, onde passa a frequentar a Academia de Belas Artes e estuda desenho, pintura e escultura. Não demorou muito para que Brassaï se tornasse popular devido à sua curiosidade e senso de amizade. Entre seus amigos, estavam artistas de vanguarda como Kandinsky, Kokoschka, Moholy-Nagy, além de músicos reconhecidos como Verese e aquele que fora seu melhor amigo, o pintor húngaro Lajos Tihany.

Chega à França em 1924 acreditando que seus talentos serão desenvolvidos em Paris. Para resolver os problemas financeiros, faz charges para jornais franceses e alemães, além de enviar com frequência para revistas húngaras, austríacas ou romenas colunas sobre assuntos como críticas de exposições, análises de concertos, artigos sobre o Salão da Agricultura, entre outros.

Contudo, os redatores-chefes de jornais para os quais Brassaï colabora começam a fazer pedidos para que ele acrescente fotografias às suas crônicas. Então ele começa a pedir aos seus amigos fotógrafos que colaborem com ele antes mesmo que ele enveredasse pela fotografia. As primeiras imagens feitas por Brassaï foram realizadas em 1929, quando o artista percebe que esta mídia permite expressar emoções estéticas que ele não atingiria através da figura.

Brassaï então passa a desenvolver um gosto pelo estranho, pelo diferente e pela vida noturna. Lança o livro com suas 64 fotografias em 1932 e logo torna-se uma verdadeira revelação, colocando-o em contato com revistas de arte e publicações de renome internacional. Passa a publicar regularmente no Minotaurem, onde a série sobre as madréporas e as esculturas involuntárias lhe valem a admiração de Salvador Dalí e André Breton.

De acordo com a curadora da exposição, Agnes de Gouvion, mesmo que sua vida tenha se estirado ao longo de suas publicações, Brassaï tinha consciência da obra imensa que realizou. Henry Miller, que o apelidara de “O olho de Paris”, resumia assim seu amigo: “Bastavam poucas horas ao lado dela para ter a impressão de estar sendo levado para uma grande peneira que guarda um pouco de tudo o que contribui para exaltar a vida”.

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